O futuro do carro é chinês!
Esqueça os principais polos de desenvolvimento automotivo como Detroit FORD e GM.. O fim de uma era ?? ! O futuro do carro que vamos dirigir, vai sair da China!
JAC T40:
O primeiro dessa nova fase de carros chineses, o crossover agradou pelo visual e pelo conjunto
Depois da GM, Ford enfrenta desafios no mercado brasileiro
Assim como a GM, a Ford luta para manter rentabilidade e investimentos e sofre com com o aumento da concorrência
Depois
que a GM ameaçou deixar o país, a Ford enfrenta dificuldades no Brasil e
disputas em suas fábricas. As duas montadoras veem suas vendas no
Brasil crescer depois de anos de crise econômica, mas ainda lutam para
manter rentabilidade e investimentos. Ambas sofrem com o aumento da
concorrência no Brasil e no exterior e a pressão das matrizes para
entregarem mais eficiência, segundo especialistas ouvidos por EXAME.
Os
funcionários da montadora Ford em Taubaté, SP, entraram em greve na
segunda feira, 21, e, em São Bernardo do Campo, trabalhadores cobraram a
empresa para retomar as discussões sobre investimentos na unidade. A
empresa afirmou que as duas unidades operam normalmente e que está em
processo de negociação com o sindicado.
A
montadora é a terceira maior do país com 9,47% do mercado, atrás de GM e
Volkswagen, e vendeu 205 mil carros novos no ano passado. O Ka é
responsável por quase metade desse número, com 103 mil unidades vendidas
em 2018. A empresa tem três fábricas em São Paulo, São Bernardo do
Campo, Tatuí e Taubaté, e uma na Bahia, em Camaçari, que sozinha tem
capacidade para produzir 250 mil veículos por ano.
A
Ford viu suas vendas crescerem pelo sétimo trimestre consecutivo. Nos
últimos três meses de 2018, a montadora registrou alta de 17% nas vendas
ajustadas no país.
O fim do reinado
No
início da semana, era sua concorrente General Motors que ameaçava sair
do Brasil. Para ela, é essencial receber incentivos fiscais para
continuar no Brasil.
A
GM e a Ford enfrentam problemas similares. As duas, ao lado da Fiat e
Volkswagen, foram as primeiras montadoras a se instalar no Brasil.
Durante décadas dominaram o mercado brasileiro, até que chegaram novas
concorrentes, principalmente asiáticas. “Por um tempo, as montadoras
sentiram pouco esses efeitos, já que o mercado estava em ascensão”, diz o
coordenador de cursos automotivos da FGV, Antonio Jorge Martins.
Em
2013, as vendas alcançaram o ápice 3,8 milhões de carros novos, mas o
setor entrou em crise aguda nos anos seguintes. As montadoras reagiram
com férias coletivas, fim de alguns turnos de produção e planos de
demissão voluntária. Por conta da crise e da queda no consumo, que ainda
não voltou aos patamares de 2013, muitas fábricas ainda operam abaixo
de sua capacidade. “Como a indústria automobilística é alavancada e
depende de volume, as montadoras podem perder dinheiro ao fabricar menos
carros”, afirma Carlos Caldeira, professor de gestão de negócios do
Insper.
Ainda
há espaço para cortes de custo, acredita Raphael Galante, consultor da
Oikonomia Consultoria Automotiva. As fabricantes estão reduzindo os
opcionais e cobrando mais caro por comodidades que antes vinham de
série.
A
margem da comercialização das concessionárias também foi cortada. Os
ganhos, que já chegaram a 10% da venda, hoje estão na casa dos 7% e em
alguns casos podem chegar a 5%. Além disso, as empresas estão aumentando
as vendas diretas para o consumidor, que chegam a 45% do total. No
Grupo FCA, chega a quase 65%, segundo o consultor.
“Outro ponto é mexer no custo fabril. Ter uma fábrica no ABC tem um custo alto para todas as montadoras”, afirma
Galante. Por isso, o consultor acredita que cada vez mais a Ford deve
deslocar sua produção para Camaçari e que o grande ABC pode perder
participação na indústria automotiva brasileira.
Com
o fim da crise, os investimentos necessários para se recuperar são
gigantescos. As montadoras estabelecidas no Brasil devem investir cerca
de 20 bilhões de dólares (perto de 80 bilhões de reais) até 2022, o
dobro do valor investido de 2014 a 2017.
No mundo
De
acordo com especialistas, a concorrência não diminuiu, mas apenas
aumentou e não apenas no Brasil. “Com a necessidade de investir cada vez
mais para se manter relevante, as grandes companhias globais perseguem a
eficiência e produtividade com mais força”, afirma Martins, da FGV.
Assim, pressionam suas divisões regionais a entregar resultados melhores
– é o caso da GM e da Ford.
Segundo o site folha
Carros chineses começam a crescer em vendas
Chery
Tiggo 2: mesmo tendo sido lançado há apenas um ano, já ocupa o oitavo
lugar entre os carros chineses usados mais procurados
O
mercado automotivo global mudou. Consumidores compram menos carros e
usam mais aplicativos de transporte, o que desafia as vendas de carros
em todo o mundo. A tecnologia também é outra e o futuro, de carros
elétricos e autônomos, já está à porta. Por conta dos aplicativos de
transporte, pessoas mais jovens perdem o interesse em comprar um carro –
ou até mesmo em dirigir. No Brasil, de 2014 a 2018, a média mensal de
emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) caiu 32%.
O
mercado vê a entrada de novos players, como a Tesla, Google e Apple,
empresas focadas em tecnologia. Uma solução é se juntar às concorrentes,
como a parceria global entre a Ford e a Volkswagen para
desenvolverem, juntas, vans comerciais e picapes a partir de 2022, em
uma tentativa de reduzir os custos, anunciada há poucos dias.
No
longo prazo, as montadoras vão precisar se adaptar, diz Caldeira. O
número de fábricas tende a cair e profissionais da linha de montagem
podem ser substituídos por programadores, para criar carros mais
tecnológicos.
JAC T50
Parcerias,
melhoria na eficiência e mais investimentos são essenciais para que
montadoras tradicionais se mantenham relevantes no mercado em
transformação. Resta saber se serão o suficiente.
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